Como anda o minimalismo na minha vida

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Conheço o minimalismo há quase 8 anos e desde aquela época nunca perdi de vista essa forma de encarar a vida. Em algumas fases li mais sobre o assunto, escrevi mais, em outras segui apenas o caminho que fazia sentido pra mim sem pesquisar muito ou alardear.

Porém, uma coisa importante que aprendi ao longo do tempo é que o minimalismo me trouxe mais consciência sobre minhas necessidades, sobre quem sou e o que quero pra mim. Sou muito grata a essa filosofia de vida.

A nossa sociedade, tão ligada ao consumo, parece se perder cada vez mais em necessidades que não são reais, e por isso essa maneira de estar na vida é uma espécie de ”libertação” desse comportamento de manada, em que cada um age seguindo os outros sem refletir se aquele caminho que está percorrendo faz algum sentido.

Se você caiu de paraquedas por aqui e não sabe do que estou falando, numa pesquisa rápida, o dicionário do Google diz que minimalismo é o ”princípio de reduzir ao mínimo o emprego de elementos ou recursos”. Em termos de forma de ver a vida, de estar no mundo, significa não se encher de excessos, ter apenas o necessário, levar uma vida mais simples e com significado, não se agarrar a relações ou sentimentos que não fazem mais sentido.

É incrível como ele pode tomar conta de todas as áreas da sua vida. Desde a forma como você se relaciona com as pessoas e o seu trabalho até a quantidade de cosméticos e itens de higiene pessoal que você usa. A sua consciência vai se expandindo cada vez mais quando você se livra das tralhas (físicas e emocionais) e isso é maravilhoso!

Enfim, deu vontade de partilhar um pouco sobre isso.

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(imagens retiradas do Google)

Ps.: Se você tiver interesse em ler mais, me conta nos comentários que to com vontade de escrever sobre 🙂

Planejamentos, projetos, objetivos delimitados… será?

photo4913534404891093113Próximo ao Natal recebi uma mensagem que me colocou pra refletir bastante. Era uma dessas correntes que se espalham, falando do fim do ano. E diferente de muitas, realmente trazia uma reflexão importante: sobre a importância de vivenciarmos ”entretempos”.

Entretempo é esse momento em que tomamos uma certa distância, olhamos para o futuro também com distância, ”nesse lugar onde fazemos uma pausa”. Ah, as pausas… tão necessárias e tão negligenciadas. A maioria de nós faz esse tipo de ”exercício” no final do ano, alguns nos próprios aniversários (sorte a minha fazer aniversário em julho, bem no meio do ano rs).

A autora sugere que esse tempo poderia ser vivido a todo instante: em meditação, em momentos de silêncio, quando buscamos nos conhecer melhor e entender nossa realidade.

A gente costuma achar que precisamos fazer um balanço do nosso ano no final, rever objetivos, metas, o que alcançamos, o que fica pro ano seguinte e planejar. Mas e se trouxéssemos mesmo esses entretempos pra serem parte da nossa vida? Parte da forma como lidamos com a nossa realidade?

E refletir sobre essas coisas me fez pensar justamente sobre isso. Sempre fui assim: chega o final do ano já fico doida pra comprar a agenda do ano seguinte e pensar o que quero pr’aquele ano. De uns tempos pra cá, ao invés de estabelecer objetivos mirabolantes, me policiei pra fazer escolhas mais consciente e possíveis. E tem funcionado bem. Limito o número de metas e acabo cumprindo quase todas elas. Termino feliz e satisfeita comigo.

Porém, já tenho a minha meta mais importante bem estabelecida dentro de mim (que é viver de yoga com tranquilidade – e isso inclui minha prática pessoal, meditar, estudar). Então eu poderia pensar em termos mais práticos, colocar no papel coisas mais objetivas, mas e se eu simplesmente seguir meu coração e deixar a vida fluir? Realmente é algo novo, ainda estou refletindo, mas parece um passo interessante pra dar nesse momento.

Sempre tive certa necessidade de me sentir no controle, mesmo sabendo que não controlamos coisa alguma (ou bem pouca coisa). Só pra citar um exemplo, controlo meu dinheiro desde 2010, anotando até se comprar uma bala. Esse controle eu acho bom hahaha Mas é meio doido porque tentei relaxar um pouco uma vez e simplesmente não consegui.

Sempre gostei de organizar detalhe por detalhe no curto prazo pra me sentir útil e produtiva, mas não foi a toa que tatuei um dente de leão com a palavra ”flow” escrita. Isso representa o que eu quero pra minha vida: aprender a seguir o fluxo e encontrar meus caminhos ao longo da caminhada, fluir com a vida, porque realmente acredito que não temos controle.

No final das contas, o que eu quero é mudar minha abordagem diante da vida. Não quero uma listinha de metas pra 2020, quero seguir meu coração e trazer os entretempos pra mais perto de mim, pra que sejam mais frequentes, pra que essas ”reflexões” de final de ano estejam sempre próximas e presentes, pra que eu não perca de vista meus sonhos e o que move a minha alma (e não simplesmente pra cumprir metas).

Deixo aqui um trecho da reflexão que recebi. E torço pra que essa reflexão ressoe de alguma forma aí dentro de você também.

Que em 2020 possamos relaxar várias e várias vezes nesse lugar, nos soltando daquilo que foi e nos abrindo para a surpresa do que pode vir… Planejando o mínimo e deixando muito espaço, um senso de aventura, de curiosidade e de participação. Que a gente se sinta participando de uma grande festa, onde somos apenas um pedacinho. Que fiquemos mais atentos ao movimento ao redor e percebamos: sim, eu posso colaborar, eu posso oferecer algo, mas não sou o centro disso tudo, estou apenas colaborando”. 

O canal está de volta!

youtube

Oi, gente! Como vocês estão?

Venho com boas notícias: o canal do blog no YouTube está de volta!

Infelizmente, nesse primeiro momento, a Mariana ainda não pôde voltar. Mas espero que em breve ela possa se juntar a nós de novo! 🙂

Teremos vídeos semanalmente nas quintas-feiras.

Deixo aqui para vocês o vídeo dessa semana e o da semana passada, já pedindo desculpas pelo de hoje ter ficado em um tamanho menor. Estou reaprendendo a editar e passou despercebido na hora de exportar. Espero que não atrapalhe vocês a assistirem!

 

Criei expectativas. E agora?

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Você e a torcida do flamengo, não é mesmo? Não conheço ninguém que seja capaz de não criar expectativas. Elas são vistas como monstros horríveis, mas ninguém tem uma receita satisfatória pra não criá-las.

E sabem de uma coisa? Não são monstros. Não são algo de que precisamos nos livrar. Isso seria o mesmo que tentar eliminar nossas emoções (boa ou ruins). E no final das contas essas coisinhas nos tornam humanos.

Então, depois de muita reflexão, gostaria de compartilhar com vocês algumas tentativas de conclusões.

Em primeiro lugar, não se ache o único. Todos estamos andando pela vida criando expectativas. Alguns mais, outros menos, mas a verdade é que ninguém está imune a esta característica tão humana. E tá tudo bem.

Além disso, mais importante do que querer não criá-las (isso seria impossível) é aprender a lidar com elas de maneira saudável. Você pode usá-las como uma forma de criar a vida que deseja, como “dicas” do que vem do seu coração.

Porém, é importante não “jogar” o que você cria em cima das outras pessoas. Isso significa que a melhor forma de aprender a lidar com elas, é perceber que você não tem o direito de exigir que o outro aja da maneira que você criou, porque ele mesmo possui expectativas que podem ser bem diferentes das suas. Paciência.

E por fim, não se iluda achando que tudo vai ser como você deseja. Não é assim que a vida funciona. Aprenda a lidar com suas frustrações sem se revoltar. Tudo está como deve ser. E tá tudo bem.

Como diria John Green em “A Culpa é das Estrelas”, o mundo não é uma fábrica de realização de desejos.

Gostaria muito de saber o que vocês pensam sobre isso. Vamos conversar nos comentários?

Namastê!

🙂

Você conhece a Psicologia Positiva? Desafio #SemanaDoBemEstar

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A Psicologia Positiva é uma ciência elaborada por um pesquisador chamado Martin Seligman e outros pesquisadores com o objetivo de explorar o que faz a vida valer a pena e criar as condições para isso. Inicialmente definida como a “Ciência da Felicidade”, teve sua teoria reformulada em seus elementos e seu objetivo alguns anos depois do seu surgimento, após alguns experimentos científicos desenvolvidos por Seligman.

Se o tema central era antes a felicidade, agora passa a ser o aumento do bem-estar.

De acordo com Seligman, o bem-estar é um construto elaborado a partir de alguns elementos que contribuem para o seu aumento. Esses elementos são cinco: emoções positivas, engajamento, sentido, relacionamentos positivos e realização. Além deles, existem as características adicionais para o florescimento que são: autoestima, otimismo, resiliência, vitalidade e autodeterminação.

Muito se fala sobre a importância do pensamento e atitudes positivas e suas implicações na melhoria da qualidade de vida. A Psicologia Positiva surge como uma ciência validada por métodos e experimentações científicas visando comprovar a eficácia de se viver melhor com o foco no positivo.

É pelo cultivo do positivo que somos capazes de aprender, crescer e florescer. Isso não é uma busca de um conceito longínquo de felicidade, mas o simples cultivo de diferentes tipos de emoções positivas que podem nos levar ao caminho do sucesso.

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Assim como Seligman relata em seu livro “Florescer”, foi a Psicologia Positiva que o escolheu, e não o contrário. O mesmo aconteceu comigo.

Logo que terminei o curso de Coaching, em janeiro deste ano, estudando a teoria ministrada no treinamento, a Psicologia Positiva me despertou um interesse especial. Conheci, então, pesquisadores como o próprio Seligman, que elaborou a teoria e os primeiros experimentos científicos, e outros autores que despertaram em mim, além do interesse, um sentimento intenso de identificação. Foi quando decidi começar a colocar em prática o que esses autores falam em suas teorias e práticas científicas.

Elaborei, então, duas rotinas – uma matinal e uma noturna – para praticar os conceitos que aprendi e logo na primeira semana já observei uma grande diferença nas minhas emoções, nos meus pensamentos e comportamentos.

Determinei, então, o meu nicho de atuação: Coaching de Bem-estar.

Foi assim que decidi lançar um desafio: a Semana do Bem-estar, com o objetivo de levar a vocês um pouco da prática dessa ciência que tem transformado a vida de tantas pessoas – assim como vem transformando a minha!

O desafio será desenvolvido ao longo de 7 dias e compartilhado em meu Facebook (facebook.com/marina.vassalli) e Instagram (@marina.vassalli) – por isso, me adicionem e sigam por lá para acompanhar. Consiste em postar, a cada dia, uma foto tirada durante o desenvolvimento da ação proposta, um depoimento ou apenas uma frase em seu perfil e marcar o meu perfil, juntamente com a hashtag #SemanaDoBemEstar para que eu e os outros participantes do desafio possamos vê-lo!

Cada dia será dedicado a um dos elementos constituintes da Psicologia Positiva.

É importante que, ao praticar cada ação ou tarefa, você perceba e sinta as sensações e emoções que surgem. Você pode anotá-las em um papel ou em um caderno e, se for de sua vontade, compartilhá-las em suas postagens.

Espero, assim, poder levar a vocês o mesmo bem-estar que tenho sentido.

Vou adorar ter vocês comigo nessa jornada!

Vamos juntos? 🙂

Aprenda a se escutar

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Tudo que acontece na vida tem uma função. Quando essa função se cumpre, precisamos deixar ir. Nosso coração e nosso corpo nos dão os sinais. Aprendamos a escutá-los.

Esses dias passei por uma experiência dessas que nos deixa um aprendizado. Na verdade, nesse caso específico foram vários aprendizados vindos de um acontecimento só. É muito bom ter esta visão da vida: de que todas as experiências são boas, porque todas carregam algo a nos ensinar, mesmo e especialmente aquelas que numa olhada rápida pareçam ruins.

Por isso hoje estou aqui escrevendo depois de meses.

[Inclusive desculpem por esse semi-abandono, anda complicado conseguir tempo e inspiração – mas tá tudo bem]

Em resumo, aprenda a se ouvir, esteja atento a você mesmo, às suas necessidades e aos sinais que a vida dá sobre o que você deve fazer. Sei que intuição pode parecer algo muito abstrato ou mesmo uma grande viagem para os céticos, mas se você me lê neste momento, provavelmente não pertence a este grupo…

Então, se permita sempre um contato íntimo consigo mesmo, seja através da meditação ou de qualquer outra prática que te leve a realizar essa viagem interna. A vida nos exige milhares de coisas. Mas no final das contas o que importa de verdade está dentro da gente e só olhando pra nós mesmos é que encontraremos quaisquer respostas que estejamos buscando.

Seja você, porque só assim você vai entregar ao mundo o seu melhor e preencher sua vida de propósito. Não importa o que o mundo diga.

Namastê!

🙂